sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Guarda Redes e a sua formação

No sentido de dar resposta a estas novas exigências impostas pelo jogo, torna-se fundamental dotar o guarda-redes de capacidades que lhe permitam cumprir as suas novas funções de uma forma eficaz e segura.


A conjuntura de potencializar as capacidades no guarda-redes é a sua formação desportiva. É este, pois, o objecto de trabalho de muitos treinadores. Recuando no tempo, a formação do guarda-redes no Futebol moderno, estava um bocado esquecida, guardada num baú, só há uns anos para cá é que teve a explosão esperada.


Sabendo das dificuldades sentidas pelos clubes responsáveis por esta formação, e não só, nomeadamente a falta de pessoal especializado e equipas técnicas reduzidas em que raramente se disponibiliza alguém para este tipo de trabalho. Hoje em dia, as equipas técnicas começam a ter outra visão relativamente a treinador de guarda-redes, começa-se a sentir que realmente são necessários. O factor económico dos clubes também é um factor importante neste capítulo.
O guarda-redes continua a ser resultado quase de uma geração espontânea e a sua formação continua a ser feita através de exercícios isolados da restante equipa, sendo apenas integrado quando a equipa realiza situações de jogo, de finalização ou estratégias de jogo.


A arte do treino de guarda-redes continua a ser desvalorizada em Portugal. Uma evidência que salta à vista na realidade da maioria dos clubes nacionais, mas que começa a ser combatida por alguns irredutíveis.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Guarda Redes


O guarda-redes é o jogador que maior especificidade de treino exige, razão pela qual requer um técnico e orientação próprias, bem como um trabalho diferenciado, na forma e no tempo, dos restantes elementos da equipa.

A importância da sua função tem vindo a colher um interesse particular nos últimos tempos por parte dos agentes envolvidos no apuro técnico da equipa de futebol, por se concluir que valerá a pena investir mais num sector que poderá, por si só, interferir de forma decisiva no resultado final do jogo e, consequentemente, no fruto de todo um trabalho desenvolvido por uma equipa.

Um ponta-de-lança poderá desferir seis remates num jogo, dos quais cinco não foram concretizados – ou porque foram defendidos ou saíram ao lado – tendo apenas um resultado em golo.

Esse golo pode ser suficiente para determinar a vitória.

O guarda redes pode executar seis belas defesas, mas uma delas foi incompleta, resultando em golo. Esse golo pode ser decisivo para a derrota.

O apuro técnico, eficaz e consequente, do guarda redes deve pois, nesse sentido, ser equacionado com a importância determinante que pode ser capaz de diferenciar a vitória da derrota num breve e único momento do jogo.